terça-feira, 2 de setembro de 2014

Leitura de duas ou mais obras ao mesmo tempo

Simplesmente não consigo ler apenas um livro. Todos os dias leio ao menos dois. A leitura seguida me cansa, minha concentração diminui e acaba soando como perda de tempo para mim .
No entanto, já exagerei e cheguei a ler cinco ao mesmo tempo. Como estava em uma fase de muita curiosidade intelectual, a ansiedade em cumprir um plano rigoroso para levar a cabo ambições desse tipo não chegava a me prejudicar. Já li em fórum de internet relato de quem lia até sete livros de uma vez.
Com o tempo, várias ocupações tiram boa parte do tempo e, aí, sim, precisei diminuir o ritmo. À medida que concluía a leitura de uma obra, não a substituía. O fim era diminuir a quantidade de livros e, hoje, está bastante satisfatório uma leitura obrigatória, a bíblia, e outra dentro de um projeto maior que inclui várias outras obras. Atualmente, me dedico a romances russos. Estou em Anna Kariênina, de Tolstói, e já adquiri Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski. O último será "Crime e Castigo", desse mesmo autor.
Um dos apelos de ler dois ou mais livros é o de tal hábito ser escolha do leitor. Em um curso de letras, isso poderia ser compulsório por ocasião de se estar matriculado, ao mesmo tempo, em duas disciplinas de literatura.

Quando concluir o ciclo de romances russos, penso em ler obras do Século de Ouro espanhol (XV-XVII). Tal projeto é para valorizar a leitura de livros de Santa Teresa de Ávila, personalidade na qual pretendo basear um monólogo previsto para o terceiro semestre do meu curso de teatro. Se Livro da Vida é um clássico da literatura universal, Castelo Interior ou As Moradas é considerada a melhor obra da monja carmelita. Nessa lista de livros consta um dos maiores livros já publicados, Dom Quixote e, de preferência, quero ler um romance de cavalaria escrito em espanhol e com tradução em português. Mas está difícil encontrar algum por ora. 

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