Simplesmente
não consigo ler apenas um livro. Todos os dias leio ao menos dois. A
leitura seguida me cansa, minha concentração diminui e acaba soando como perda de tempo para mim .
No
entanto, já exagerei e cheguei a ler cinco ao mesmo tempo. Como estava em uma
fase de muita curiosidade intelectual, a ansiedade em cumprir um plano
rigoroso para levar a cabo ambições desse tipo não chegava a me prejudicar. Já
li em fórum de internet relato de quem lia até sete livros de uma
vez.
Com
o tempo, várias ocupações tiram boa parte do tempo e, aí, sim, precisei diminuir o ritmo. À medida que concluía a leitura de uma obra, não a substituía. O fim era
diminuir a quantidade de livros e, hoje, está bastante satisfatório uma
leitura obrigatória, a bíblia, e outra dentro de um projeto maior que
inclui várias outras obras. Atualmente, me dedico a romances russos. Estou em Anna
Kariênina, de Tolstói, e já adquiri Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski. O último será "Crime e Castigo", desse mesmo autor.
Um
dos apelos de ler dois ou mais livros é o de tal hábito ser escolha do leitor. Em um curso de letras, isso
poderia ser compulsório por ocasião de se estar matriculado, ao mesmo tempo, em duas disciplinas
de literatura.
Quando
concluir o ciclo de romances russos, penso em ler obras do Século de Ouro
espanhol (XV-XVII). Tal projeto é para valorizar a leitura de livros de Santa
Teresa de Ávila, personalidade na qual pretendo basear um monólogo previsto
para o terceiro semestre do meu curso de teatro. Se Livro da Vida é um clássico
da literatura universal, Castelo Interior ou As Moradas é considerada a melhor
obra da monja carmelita. Nessa lista de livros consta um dos maiores livros já
publicados, Dom Quixote e, de preferência, quero ler um romance de cavalaria
escrito em espanhol e com tradução em português. Mas está difícil encontrar algum por ora.
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