Em
quase dez anos, eu nunca imaginei que poderia ter tanto envolvimento com o
rolê. Semana sim, semana não, eu ia ao Madame Satã e congêneres. A minha
desculpa para não ser mais assíduo era que meu corpo não se adaptava muito a
essa rotina. Porém, analisando essas duas últimas sextas-feiras, tenho que
rever meus conceitos.
Em primeiro lugar, dois programas muito
bons. No primeiro, discotecagem e
companhia excelentes. No segundo, dançando como um louco e, não atinava com
isso, escrevendo muito depois que cansei de dançar por horas.
Além disso, meu condicionamento físico
está bom. O fato de o teatro ser a minha vida faz com que eu procure estar com
a maior disposição possível para acompanhar, entre outras atividades, os
exercícios físicos que realizamos no ETA (Estúdio de Treinamento Artístico) no
domingo.
Dessa forma, e me programando bem
financeiramente, dá pra fazer algo todo final de semana. Nunca me imaginei
aproveitando o rolê dessa maneira.
Falei sobre a contribuição de meu
envolvimento com o teatro nessa nova experiência com a noite. Porém, escolhi um
dia que simplesmente bate de frente com a regra, que é o entretenimento virar
de sábado para domingo. Sexta-feira, só no Madame, ou em casos excepcionais -
como foi hoje -, o Cambridge.
Simplesmente perco noventa por cento do que poderia curtir. Fora outros programas
que não tem nada a ver com o rolê, repito, só no Madame tenho alternativa. Vou
ter que me virar.
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