sábado, 27 de setembro de 2014

Rolê

Em quase dez anos, eu nunca imaginei que poderia ter tanto envolvimento com o rolê. Semana sim, semana não, eu ia ao Madame Satã e congêneres. A minha desculpa para não ser mais assíduo era que meu corpo não se adaptava muito a essa rotina. Porém, analisando essas duas últimas sextas-feiras, tenho que rever meus conceitos.
         Em primeiro lugar, dois programas muito bons. No primeiro,  discotecagem e companhia excelentes. No segundo, dançando como um louco e, não atinava com isso, escrevendo muito depois que cansei de dançar por horas.
         Além disso, meu condicionamento físico está bom. O fato de o teatro ser a minha vida faz com que eu procure estar com a maior disposição possível para acompanhar, entre outras atividades, os exercícios físicos que realizamos no ETA (Estúdio de Treinamento Artístico) no domingo.
         Dessa forma, e me programando bem financeiramente, dá pra fazer algo todo final de semana. Nunca me imaginei aproveitando o rolê dessa maneira.

         Falei sobre a contribuição de meu envolvimento com o teatro nessa nova experiência com a noite. Porém, escolhi um dia que simplesmente bate de frente com a regra, que é o entretenimento virar de sábado para domingo. Sexta-feira, só no Madame, ou em casos excepcionais - como foi hoje -, o Cambridge.  Simplesmente perco noventa por cento do que poderia curtir. Fora outros programas que não tem nada a ver com o rolê, repito, só no Madame tenho alternativa. Vou ter que me virar.

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